A cerimônia da ronda das almas é bastante comum na Ásia, mas em Luang Prabang ela tem um apelo maior devido ao monges que transitam entre antigas ruínas e os templos atuais para a procissão em seu mantos laranja.
Bastante interessante e para participar você precisar acordar cedo, pois o horário que os monges saem dos templos é as 5h da manhã e o ritual consiste em moradores e visitantes sentados na calçada e os monges em fila passando em fila para receber alimentos doados e as são porções do tamanho de uma colher de arroz, coisa que não sabia até então e acabei comprando uma cesta de snacks vendida em uma barraquinha na rua. Só que de uma cesta, de repente virou 2… 3… a quando vi gastei ali uma pequena fortuna.
Isso aconteceu porque a cada cesta que terminava a vendedora vinha com uma nova e me pressionava devido a vinda de novos monges. Só depois é que lendo mais fiquei sabendo que devemos apenas usar arroz para a cerimônia. Então, o indicado até mesmo pelo governo local é não incentivar a venda de rua e realmente comprar arroz no dia anterior no próprio mercado.

Por se tratar de uma cerimônia religiosa a vestimenta usada deve ser a mesma para visitar templos, roupas com comprimento abaixo do joelho e blusas com manga. A procissão passa pelo centro, próximo ao local do Night Market e mais informações podem ser obtidas no hostel ou no centro de informações turísticas.
São cerca de 200 monges que circulam para buscar a refeição diária na cerimônia que tem tradição desde o século XIV.
Ao redor da procissão talvez você veja crianças com cestas esperando que os monges possam dividir sua porção diária, assim eles podem levar a comida de volta para suas famílias.
Uma ótima oportunidade de presenciar a antiga tradição de Laos e para acompanhar o ritual pede-se que:
- sente-se quieto até o fim da procissão;
- não se leve crianças muito pequenas;
- para tirar fotografias, não fique na linha da procissão. Sempre esteja passos atrás para não ofender aos participantes;
- chegue antes do início da procissão;
- e nunca, nunca siga os monges.
Stela